Livros #71 - Queda de Gigantes


Título: Queda de Gigantes
Editora: Arqueiro
Autor: Ken Follet
Nº de páginas: 912
Sinopse: Queda de gigantes é o novo épico de Ken Follett. O primeiro romance desta trilogia segue o destino de cinco famílias durante a Primeira Guerra Mundial e a Revolução Russa. Aos 13 anos de idade, Billy Williams entra em um mundo de homens nos poços de mineração da Gália. Gus Dewar, um estudante de direito norte-americano sem sorte no amor, encontra uma carreira nova e surpreendente. Dois irmãos órfãos russos, Grigori e Lev Peshkov, embarcam em caminhos radicalmente diferentes separados por metade do mundo quando seus planos de emigrar para os Estados Unidos falham por causa da guerra e da revolução. Estes e muitos outros personagens têm suas vidas intimamente entrelaçadas em uma saga que se desdobra em drama intrigante e complexo. Queda de gigantes vai de Washington à São Petersburgo, da sujeira e do perigo de uma mina de carvão aos candelabros brilhantes de um palácio, dos corredores do poder para os quartos dos poderosos. Como sempre acontece com Ken Follett, o contexto histórico pesquisado é brilhante e a ação processada em movimentos rápidos. Os personagens são ricos em nuances e emoção. Está nascendo um novo clássico. 



Queda de Gigantes é o primeiro liro da trilogia histórica O Século, de Ken Follet. Follet é um renomado escritor inglês e é tido como um dos melhores romancistas britânicos dos últimos 60 anos. Em Queda de Gigantes a história e época abordadas estão relacionadas à Primeira Guerra Mundial: seus motivos; decorrer e desfecho.

De forma a proporcionar ao leitor uma vasta visão do mundo no início do século XX, o romance acompanha a vida de cinco famílias: uma russa, uma inglesa, uma galesa, uma americana e uma alemã. Cada uma dessas famílias tem seus próprios drama, vivem em situações políticas, econômicas e sociais diferentes, mas mesmo assim têm seus futuros entrelaçados nos jogo políticos da Grande Guerra. E, assim, questões como o voto feminino, a estatização social, a Revolução Russa e o crescimento político da classe trabalhadora entram em foco neste livro.

A classe operária é mais numerosa do que a classe dominante, e mais forte. Eles dependem de nós para tudo. Produzimos a comida que eles comem, construímos a casa em que eles moram e fabricamos as roupas que eles vestem. Sem nós, eles morrem. Não podem fazer nada a menos que a gente deixe. Nunca se esqueça disso.

Esta variedade de personagens também consegue fazer com que as emoções durante a leitura sejam imensamente variada. Não tem como não odiar Lev Peshkov - irmão mais novo da família russa - , que é um completo egoístas, irresponsável, sem senso daquilo que é moral... Um verdadeiro calhorda. E temos também o lindo conde Fitzherbert, que consegue competir com Lev, já que demonstra uma personalidade hipócrita, etilista, preconceituosa e egoísta durante toda a história.

Em contra partida encontra-se ainda personagens maravilhosos, como é o caso de Billy e Ethel Williams - irmãos da família galesa - que são verdadeiros guerreiros no que diz respeito a política e conseguem ganhar o coração do leitor já no início (mesmo que a Ethel consiga dar nos nervos algumas vezes). E o casal proibido da história: Walter Von Ulrich e Lady Maud Fitzherbert. Que péssimo momento para um alemão se apaixonar por uma inglesa sufragista. E, por último, mas não menos importante, Grigori Peshkov, um russo que demonstra durante todo o livro a importância da lealdade, seja no que diz respeito a família ou em suas convicções políticas e sociais.

Isso não fazia o menor sentido. Aos poucos ele percebia que, na guerra, o caos reinava. Ninguém sabia ao certo onde estava ou quem era o inimigo. Dois homens do pelotão de Grigori tinham morrido, mas não pela mão do alemães: um havia dado um tiro de fuzil na própria coxa por acidente e sangrara até a morte com uma rapidez espantosa, enquanto o outro havia sido pisoteado por um cavalo desembestado e nunca mais recobrara a consciência. 

Já o núcleo americano é o que tem menos destaque neste volume, considerando que os Estados Unidos só entraram no conflito no fim da guerra, mas mesmo assim Gus Dewar se transforma em um ótimo e valioso personagem para o enredo.

A precisão histórica de Follet faz com que esta seja uma leitura muito mais que fascinante, viciante até. Com uma linguagem simples e ritmo acelerado o leitor é transportado para o século XX e consegue tem uma visão clara sobre toda aquela realidade e acontecimentos, tornando tudo ainda melhor.

Geraint carregava uma bolsa de lona a tiracolo. Assustada, Ethel se perguntou quantos outros telegramas haveria lá dentro. O menino percorria a rua em ziguezague, um anjo da morte usando uma boina do correio. 

Leitura mais do que maravilhosa e super recomendada. Ainda mais para aqueles que gostam de história (como eu, que amo!). Mas não apenas pela parte histórica, como também por toda a emoção que proporciona, toda a nova realidade, novo mundo. E também pelas lições que deixa, não só políticas como sociais. Uma atenção especial para a forma genial com a qual todas as histórias/famílias se conectam de um jeito tão natural que é quase que imperceptível essa transição. Super-hiper-mega recomendado!

Trilogia O Século:

#1 Queda de Gigantes
#2 Inverno do Mundo
#3 Título não divulgado - Lançamento em 2014

Resultados #16 - Eu quero todos os livros do Sparks!

Primeiramente gostaria de agradecer a participação de todos vocês! Porém chegou a hora do grande resultado, vamos saber quem faturou todos os livros do Sparks. Sem mais delongas, o(a) sortudo(a) é...


Parabéns Sue. Estarei entrando em contato para pegar seus dados. Presentão de natal! 

ATENÇÃO: Quero pedir desculpas pela falta de atualizações no blog. Mas essa semana irei fazer uma cirurgia, por este motivo o mês ficou bem corrido e provavelmente, só em janeiro o blog voltará ao normal. Mais uma vez, peço desculpas a todos os leitores.

Filmes #35 - Carrie, a estranha (2013)

Título: Carrie, a estranha
Título Original: Carrie
Gênero: Terror
Duração: 100m
Sinopse: Carrie retrata um grande desastre ocorrido na cidade americana de Chamberlain, Maine, destruída pela jovem Carietta White. Nos anos anteriores à tragédia, a adolescente foi oprimida pela sua mãe, Margaret, uma fanática religiosa. Além dos maus tratos em casa, Carrie também sofria com o abuso dos colegas de escola, que nunca compreenderam sua aparência, nem seu comportamento. Um dia, quando a jovem menstrua pela primeira, ela se desespera e acredita esta morrendo, por nunca ter conversado sobre o tema em casa. Mais uma vez, ela é ridicularizada pelas garotas do colégio. Aos poucos, ela descobre que possui estranhos poderes telecinéticos, que se manifestam durante sua festa de formatura, quando os jovens mais populares da escola humilham Carrie diante de todos.







A história de Carrie, a estranha não é uma novidade para ninguém, afinal além do clássico literário de Stephen King, que foi seu estreante no gênero, ainda há filmes e musical homônimos que tornaram-se produções de grande sucesso. Carrie White é uma garota que sofre bullying diariamente em sua escola e também é reprimida por sua mãe, Margaret, uma mulher desequilibrada mentalmente e com uma personalidade intensamente fanática ligada a religião. Após anos de abuso a garota começa a descobrir que possui estranhos poderes telecinéticos e começa a aprender a usá-los para se libertar.

Na mais nova adaptação quem interpreta Carrie White é Chloe Moretz, conhecida por sua atuação em filmes como A Invenção de Hugo Cabret e Deixe-me Entrar, enquanto que a mãe fanática religiosa de Carrie, Margaret White é Julianne Moore. Além das duas atrizes que conduzem a trama não se tem nomes realmente grandes na produção. A direção ficou por conta de Kimberly Pierce (Meninos Não Choram) e o roteiro por Roberto Aguirre-Sacasa.

Considerado pela maioria dos críticos do cinema como um remake desnecessário este novo filme oferece uma abordagem mais moderna, não só no roteiro em si, mas também na própria produção, como o uso de efeitos especiais que foram magistrais durante o longa. Como já era esperado o remake não conseguiu superar o primeiro filme, mas mesmo assim este Carrie, a estranha mostra-se um filme que vale a pena de ser visto.

Carrie - A Estranha : Foto Chloë Grace Moretz

Chloe Moretz pode não ter sido a primeira escolha - Shailene Woodley recusou o papel -, mas conseguiu encorporar de forma admirável a personalidade de sua personagem. Era claro em sua linguagem corporal e facial o quanto a garota se sentia desconfortável em sua própria pele, assim como Chloe também consegui demonstrar como Carrie se sentia confusa e machucada com suas relações sociais na escola com sua mãe.


O filme também trouxe uma maior profundidade na relação mãe e filha e é possível ver a complexidade das duas personagens nas atuações e no tom das cenas em que as duas aparecem juntas. É uma relação tão disturbada que ao mesmo tempo em que elas se amam também se odeiam profundamente e não conseguem entender exatamente como isso pode ser possível. É também claro o quanto Carrie quer ser amada pela mãe de uma forma normal, o quanto ela quer ter uma vida normal.

Carrie - A Estranha : Foto Chloë Grace Moretz, Julianne Moore

Super recomendado, mas não pensem que este é um filme de terror, pois não é. Esta descrição é errônea. Este é um filme de drama sobrenatural, o principal tema abordado não é o poder em si de Carrie e nem o porque de ela o possuir e sim como os constantes abusos que ela sofreu unido com suas capacidades sobrenaturais acarretou nas cenas do final da história. Um bom desenvolvimento, a história clássica de King, boas atuações principais acabaram resultando em um bom filme, apesar de erros no que diz respeito a construção da tensão (algumas cenas na qual temos tapas/agressões que forma tão inusitadas que acabam causando um sentimento de comédia e não de tensão, como era claramente o previsto).

Cartazes dos filmes de Carrie, a estranha

 
 Carrie - A Estranha : Poster


Trailer


Promoção #15 - Especial Fim de Ano!

Para comemorar o fim de ano, o blog Sir James Matthew se reuniu com mais sete blogs amigos para fazer uma super promoção para vocês! Repetindo o sucesso de Natal do ano passado, o especial desse ano irá presentear 8 sortudos. Cada blog ficará responsável por um vencedor e enviará uma lista contendo 5 títulos para a escolha do prêmio.

Blogs Participantes

Regras

De obrigatório apenas seguir os blogs e deixar um comentário nessa postagem, com seu Nome - Nome de seguidor e e-mail para contato. Mas caso você queira extras, tem várias opções para você. Para mais informações de prazos para entrega de prêmios e outras regras leia os termos no formulário. Boa sorte a todos!!!


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Livros #70 - Seis Coisas Impossíveis

Título: Seis Coisas Impossíveis
Editora: Novo Conceito
Autor: Fiona Wood
Número de páginas: 269
Sinopse: Dan Cereill levou um encontrão da vida: seu pai faliu, assumiu que é gay e separou-se de sua mãe, tudo de uma vez só. Enquanto isso, sua mãe recebeu de herança uma casa tombada pelo patrimônio histórico que cheira a xixi de cachorro, mas que não pode ser reformada... E, agora, Dan está vivendo em uma casa-relíquia que parece um chiqueiro, com uma mãe supertriste e sem conseguir falar com o pai — que ele ama muito. Suas únicas distrações são sua vizinha perfeita, Estelle, e uma lista de coisas impossíveis de fazer, como: 1. Beijar a garota. 2. Arrumar um emprego. 3. Dar uma animada na mãe. 4. Tentar não ser um nerd completo. 5. Falar com o pai quando ele liga. 6. Descobrir como ser bom e não sair abandonando os outros por aí... Mas impossível mesmo será: 1. Não torcer para que Dan supere seus problemas. 2. Não rir muito com os devaneios dele. 3. Não querer ter um cachorrinho como Howard. 4. Não desejar que a mãe de Dan encontre a felicidade. 5. Parar de ler este livro. 6. Não querer abraçar o livro depois de tê-lo terminado...


Fiona Wood cresceu em Melbourne, na Austrália. Nunca pôde ter um cachorro, e sua mãe costumava fazer, em seu aniversário, um bolo de chocolate que estava sempre cru... Diz que sua sorte foi ter lido muito, sempre procurando entender como as pessoas normais viviam, mas logo entendeu que “;normal era um conceito duvidoso”;. Formou-se em Artes, e é uma conhecida roteirista de TV, responsável pelas séries The Secret Life of Us, Silversun e Neighbours — série que ganhou 22 prêmios. Só começou a escrever romances quando teve filhos, porque queria ficar mais tempo perto das crianças. Vive com o marido, os filhos e um cachorro em Melbourne. Seis Coisas Impossíveis é seu primeiro livro.

Seis coisas Impossíveis nos apresenta Dan, um garoto de quase 15 anos. Sempre esteve acostumado a ganhar tudo o que desejava e ter uma vida fácil. Estudava em uma ótima escola e nunca tinha de se preocupar com nada, além de seu vídeo game. Mas sua vida perfeita acaba rapidamente após seu pai ir à falência, admitir que é gay e sair de casa. 

Em pouco tempo, Dan está morando com sua mãe em uma nova casa, estudando em uma nova escola e se acostumando a nova fase financeira. Sem seu pai por perto e nenhuma vontade de voltar a falar com ele, o garoto começa a sentir o que é não ter uma presença masculina e paterna. Como se barbear, por exemplo?

"O castigo mais superficial para um curioso é descobrir algo que ele não quer saber. O verdadeiro castigo é ter de conviver com essa culpa."

Com essa nova maneira de viver, Dan precisa rever suas prioridades. Como tentar ajudar a sua mãe (que resolveu abrir um negócio de bolos de casamento, porém não muito produtivo já que aconselha todas as suas clientes a não se casarem) arrumando um emprego. Dan ainda precisa sobreviver a escola, passando ao menos despercebido, mas acontece justamente o contrário. No meio de tudo isso, conhece Estelle, sua vizinha e a garota mais perfeita que o garoto já viu.

Sem ao menos conhecer Estelle, Dan começa a ficar apaixonado. Sabe que foram feitos um para o outro (Devido a algumas investigações nada corretas que Dan faz no decorrer do livro para saber mais sobre o amor da sua vida). Mas Estelle demora para descobrir que o mesmo existia e falar com ele. Ainda temos outras personagens importantes para a obra, como Oliver, o rapaz que poderia ser um psicopata, mas está longe disso. Jayzo, o valentão da escola. A amiga de Estelle, seu chefe, Seu cachorro e companheiro Howard... todos de extrema importância e que fazem o livro mais completo.

A lista:
1 - Beijar Estelle. Eu sei. Ainda nem a conheço. Tecnicamente. Mesmo assim, vem e primeiro lugar.
2 - Arrumar um emprego. A situação financeira aqui não poderia ser pior. Se o negócio da minha mãe for por água abaixo também, a responsabilidade de colocar dinheiro em casa é minha.
3 - Dar uma animada na minha mãe. As chances de o negócio dar errado diminuem se ela se sentir melhor.
4 - Não é que eu queira ser legal nem famosinho na escola, mas vou tentar não ser um nerd/loser completo.
5 - Eu deveria falar com o meu pai quando ele liga. Mas como, se nem vou aguentar ouvir a resposta para a única pergunta que quero fazer: por que você largou a gente assim?
6 - O item existencial. Descobrir como ser bom. Não quero acabar sendo um cara que larga a família sem mais nem menos.

Uma leitura rápida, um livro bem escrito e divertido. Apontaria como único defeito o fato da relação de Dan com o pai não ser tão explorada como eu gostaria. Mas nada que tire o brilho da obra e o talento, que em seu primeiro livro, Fiona mostra sua capacidade. Indico para todos que querem um pouco de diversão em uma tarde e para descontrair depois de uma leitura mais intensa. 

Livros #69 - Insurgente

InsurgenteTítulo: Insurgente
Editora: Rocco
Autor: Veronica Roth
Nº de páginas: 512
Sinopse: Na Chicago futurista criada por Veronica Roth em Divergente, as facções estão desmoronando. E Beatrice Prior tem que arcar com as consequências de suas escolhas. Em Insurgente, a jovem Tris tenta salvar aqueles que ama - e a própria vida – enquanto lida com questões como mágoa e perdão, identidade e lealdade, política e amor. 














No segundo volume da Trilogia Divergente, Insurgente, é apresentado em uma nova realidade neste mundo dividido em facções, uma realidade que pode ser tão devastadora como esclarecedora para Tris Prior, uma divergente que pertence à facção da Audácia e que está disposta a tudo para vingar a morte de seus pais e de dezenas de outras pessoas da Abnegação.

Após o fim explosivo de Divergente, o segundo volume começa com Tris revivendo/culpando-se pelos acontecimentos passados e fica claro, então, que a fuga e a sobrevivência será muito mais difícil do que ela e Tobias inicialmente acharam que seria. O local o qual eles buscam abrigo é a sede da Amizade, facção que tem como lema a paz acima de tudo, mas é exatamente esta busca pela paz que dificulta a relação da protagonista com a outra facção.

Mas a relação entre facções não é a única coisa que está abalada no início do livro, as relações entre os personagens também ficam de várias formas muito confusas. Tris perde metade de sua família no final do primeiro livro e, naturalmente, não consegue lidar com isto assim como não consegue lidar com como os jogos políticos começam a interferir diretamente em sua vida.

De repente, penso em talvez deixar que outra pessoa corra todos os riscos. Talvez eu comece a agir de maneira egoísta, para que possa ficar perto de Tobias sem machucá-lo. Tudo o que quero fazer é mergulhar o rosto em seu pescoço e esquecer o mundo. 

Depois de um livro tão maravilhoso como Divergente era difícil acreditar que Insurgente superaria seu antecessor, mas foi exatamente isto o que aconteceu. Veronica Roth consegue criar um cenário ainda mais envolvente, dar uma profundidade impressionante aos seus personagens e trazer questionamentos sociais e políticos com sua obra.

É possível conhecer muito mais sobre este futuro em que a sociedade é dividida por facções e talvez este seja o principal culpado de este livro ser tão envolvente. O leitor não fica preso a perspectiva de apenas duas facções como foi no primeiro volume - Abnegação e Audácia, no caso -, mas consegue ter uma visão geral de como todas as facções encaram o mundo. E, assim, percebe-se, junto com Tris, que uma facção não é melhor que a outra, uma qualidade não tem que ser mais estimada que outra, mas que todas elas é o que vai fazer com que a sociedade consiga realmente avançar rumo a algo perto do ideal.

Os personagens, assim como o próprio enredo, cresceram de forma magnífica durante a narrativa; era nítido o amadurecimento não só da personalidade mas também da perspectiva de mundo de cada um. Exemplo mais do que certo é Tris, que consegue ter uma visão diferenciada não só da sociedade em que ela estava inserida, tanto politica quanto socialmente, mas também um crescimento próprio, sore como encarar as próprias ações. Durante todo o livro há um desenvolvimento para o crescimento.

E é exatamente assim que me sinto: recompondo as partes diferentes de mim mesma, como se as puxasse para dentro do meu corpo com um cadarço. sinto-me sufocada, mas pelo menos me sinto forte.

Em todos os aspectos uma leitura maravilhosa, instigante e criativa. Roth consegue nos fazer desejar estar no mundo de Divergente, nos faz querer fazer parte das facções e ter o poder de lutar ativamente por uma mudança na sociedade. Esta trilogia, até o momento, é uma maravilha literária que só faz com que o leitor anseie por mais - o final de Insurgente não poderia ser mais agoniante, e pensar que a continuação só chega ao Brasil em março de 2014. Muito mais do que recomendado, uma leitura obrigatória para todos aqueles que gostam de uma boa história.

Trilogia Divergente

#1 Divergente
#2 Insurgente

#3 Convergente (Data de Lançamento no Brasil: Previsto para 2014)

Contos

#1 Free Four (Ler Online)
#2  The Transfer: A Divergent Story